f O que realmente deveríamos esperar da “Nova Geração”?

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Outro dia, jogando Teenage Mutant Ninja Turtles 2, em meu saudoso Nintendinho 8bits, resolvi do nada começar a pensar em uma questão que acho extremamente importante, ainda mais tendo em vista a chagada da próxima e pomposa geração de consoles.




O que esperar dos games, a cada geração em que cresce o mundo videogamelistico?


Por que comecei a pensar nisso?


Porque apesar de ter um PS2, um PSX, um Game Cube e um PSP a meu bel prazer, estava jogando um Nintendinho 8bits, sem sequer me lembrar que tinha tais consoles mais atuais a minha disposição.


Ora…, é claro que isso se explica da seguinte e simples maneira: Saudosismo.



Afinal, foram horas a fio, jogando games como Teenage Mutant Ninja Turtles 2, Shinobi, entre outros games em meu antigo Nintendinho.


É claro que eu poderia deixar minha mente quieta e satisfeita com essa resposta. E assim o tentei. Mas não consegui. Não consegui, porque essa resposta é muito simples e sem senso critico para estar correta.


Tento tal consideração feita, fiz o serviço que, talvez, tenha sido o mais demorado de toda a minha historia de vida: analisei mentalmente TODOS os games que tive em TODAS as plataformas que já passaram por minha televisão.


Feito isso, me abismei com um fato: encontrei um numero muito maior de games marcantes das épocas dos 8 e 16 bits do que das épocas 32/64 e 128 bits.




Ora…, novamente a resposta primeira que veio a minha mente foi imediata e simples: isso ocorreu devido ao efeito nostálgico dos games antigos, afinal, devo a felicidade da minha infância aos consoles de 8 e 16 bits.


Assim poderia eu ter deixado tal resposta valida em minha mente, mas depois de pensar isso, pensei em outro fato: não era possível que um vasculhamento mental tão longo e vasto tenha como resposta praticamente um clichê!


Então fiz algo igualmente trabalhoso, listei todos os games que encontrei em meu vasculhamento mental e após isso retornei a jogar TODOS novamente, seja via cartucho, seja via rooms, seja via cds ou dvds.


Porque fiz isso? Porque se a resposta fosse realmente apenas a nostalgia que os games antigos haviam deixado em meu coração, ao joga-los novamente, acharia que os games antigos seriam hoje em dia toscos e ridículos, e assim a verdade de que os games atuais são melhores em qualidade e quantidade seria revelada.


Bom…, assim como eu “temia”, minhas conclusões se tornaram verídicas: a nostalgia não tem nada a ver com isso, pois durante a jogatina quase infinita de games antigos e novos, ficou claro que os games antigos realmente resistem ao tempo, não apenas por quaisquer efeitos nostálgicos, mas sim por competência dos mesmos.


Assim sendo, porque consoles que mal conseguiam transmitir na tela se um personagem era homem ou mulher, ou se ao fundo da cena, o que víamos era água ou o chão azul, tinha uma quantidade de games muito maior em qualidade na proporção console/game?


Foi desta pergunta que surgiu, pelo menos para mim, a necessidade de abrirmos os olhos para o que acontece no mercado atual de vídeo games. Para isso, analizamos rapidamente o advento do crescimento tecnológico no mundo videogamelistico.


O pulo dos 16 para os 32 bits foi algo muito notório e absurdo, em especial no aspecto visual dos games. O grande ícone disto tinha um nome estranho para época, e que hoje em dia ecoa como o grande titã deste mercado: Playstation.


O grande campeão da batalha 32/64 bits, assim que veio ao mundo mostrou qual era a tendência do mercado: o visual tridimensional.


Foi algo revolucionário, afinal, imagine grandes series clássicas das gerações antigas feitas em 2D, agora tendo toda sua magia em um mundo 3D! E assim foi com alguns games que conseguiram toda esta gloria como Mario 64 por exemplo. Como exemplo maximo da transição com sucesso do 2D para o 3D temos a fantástico Final Fantasy VII.




Entretanto, a época 32/64 bits se mostrou ainda muito imatura para que um mundo tridimensional fosse construído mantendo a magia e o furor que os games clássicos 16 bits conseguiam transmitir.


Tal imaturidade perpetuou ate o anuncio do primeiro console que prometia um visual tridimensional respeitável, que aproximaria de maneira impressionante o real e o virtual. Assim nasceu o Dreamcast.


Com um começo meio morno em relação ao lançamento de games, o Dreamcast nos deu uma mostra de como um game em 3D pode ser maduro visualmente, nos trazendo um mundo totalmente imersivo e que nos tiraria totalmente de nosso mundo durante a jogatina com o lançamento da obra máxima do mestre Yu Suzuki: Shenmue.


Com um senso de interação ambiental nunca visto antes, e uma historia tão imponente, que teria de ser dividida em quatro games, Shenmue é, com certeza, a primeira grande obra prima tridimensional madura em todos os sentidos: Visual tridimensional embasbacante, sonoplastia digna de cinema (Yuzo Koshiro é claro), e uma historia e um senso de vivacidade do game que nos transportava completamente para aquele mundo que nos era apresentado.




Por isso mesmo, Shenmue deve ser considerado o ponto inicial de comparação verídica entre os games “Pós 16 bits” e os games mais competentes feitos para as plataformas 16 bits.


E partindo desta teoria é que continuei minha pesquisa para saber o porquê de minha duvida inicial.


O seguinte passo foi listar, desde Shenmue, todos os games possíveis que REALMENTE inovaram senão em todos os aspectos, em uma quantidade o suficiente para chama-lo de original. E foi ai que fiquei extremamente pasmo. Os games encontrados foram poucos, apesar de magníficos.


Pense nos games, desde Shenmue que amadureceram realmente a industria videogamelistica. Podemos citar aqui alguns: Shenmue 1 e 2 e Soul Calibur para Dreamcast; GTA, Metal Gear Solid 2 e 3, Prince of Pérsia e Shadow of Colossous para PS2 e para Game Cube Resident Evil 4 e (assim espero) o aguardado Zelda.


Claro que para PSX e N34, existem exemplos disso como Final Fantasy VII, Metal Gear Solid e Tomb Raider 1 e2 para PSX e Mario 64 para N64, mas estes foram lançados antes de Shenmue e ainda não haviam atingido o estado de primazia visual tridimensional, regra usada para a comparação entre os clássicos antigos e os games atuais.



Pegando tais games e os comparando a clasicos como Streets of Rage, Sonic, Mario, Shinobi, Donkey Kong, entre outros, que também tinha atingido a primazia de maturidade nos games 2D, conclui qual era o fator que os diferencia e que, atualmente, tende que os games antigos sejam mais pesados na balança da qualidade, quando comparados com os atuais: o fator é a criatividade.


Criatividade anda em extrema falta no mercado atual, prova disso? Compare Shinobi nos 16 bits e Shinobi 128 bits; compare Sonic no Mega e Sonic no PS2; compare Fianl Fight antigo como atual, apenas para citar alguns exemplos.


Se alguém que esta lendo esta matéria acha que os games de Shinobi, Sonic e Final Fight atuais são melhores que os antigos, aconselho a se dirigir a um hospício. Qual a diferença entre tais games, em sua época de gloria nos 16 bits e sua decadência nos 128? Criatividade.


É claro que games antigamente eram mais simples que os atuais, independentes se os antigos sejam melhores ou não, mas a de se notar a diferença de tecnologia das respectivas épocas.


O que quero dizer? Que Sonic no Mega Drive, fazia milagres dos drives de Mega Drives ao redor do mundo, enquanto o que Sonic faz no PS2 é somente denegrir sua imagem construída por anos de sucessos. Um Sonic bem feito para um console 128 bits teria que causar o efeito que ele causou quando foi feito na época do Maga Drive, e não náuseas por seu um game nojento.


Após pensar isso, tive que admitir que um game que consegue surpreender um gamer em todos os sentidos num console de geração 128 bits, é infinitamente superior a qualquer outro game 16 bits, e afirmar ao contrario, seria sim, nostalgismo, pois não a como comparar, por exemplo, Phantasy Star do Mega, com Shadow of Colossous.


Isso confirma a teoria, de que o eu falta atualmente é criatividade.


Sendo isso, o que poderia ter causado o acomodamento da industria quanto ao fator crucial que diferencia o sucesso do fracasso de um game?


A resposta, vem com o sucessor daquele que marcou o fim da era 2D: Playstation 2.


Depois do Dreamcast, surge aquele que esmagaria todos os seus concorrentes de maneira vergonhosa. A cria da Sony, o Playstation 2, vem prometendo novamente ampliar nossa visão do que é o mundo videogamelistico da mesma maneira que seu antecessor o fez. Ampliação gráfica. O playstation2 prometia um ápice visual jamais visto na historia. Não o fez, mas novamente focou o centro das atenções, não somente dos consumidores, mas também das produtoras de games, em somente um fator do conjunto de fatores que devem reger um game: o visual




Toda a mídia desde então, foca-se apenas em mostrar o poder visual de suas crias, foi assim com o X-box e com o Game Cube, durante toda a jornada 128 bits. O visual acabou se tornando o centro das atenções de tal forma, que acabou apaguando os outros fatores quase que completamente, e como todo bom gamer sabe, um jogo tem que ser muito mais que bonitinho parta ser bom.


Parece algo bobo, mas veja bem, que mesmo nas analises feitas para os jogos, o primeiro quesito disparado em todas as analises é o gráfico, e a ultima, ou é o fator replay do game, ou é o fator criatividade. Isso de acontece de maneira invariável, e é uma prova de como os valores do que é ser um bom game estão se deturpando.


Quer algo pior ainda? Qual o primeiro comentário que se faz quando você mesmo vê um game pela primeira vez, ou ainda, quando JOGA um game pela primeira vez? Bom, eu sei qual: “que jogo lindo”, ou “ que jogo feio”.


Isso já é algo tão arraigado em nós que sequer nos damos conta disso, e na verdade, não precisa ser culpa somente nossa, pois as próprias criadoras dos consoles se focam totalmente no visual dos games que poderam ser produzidos para sua plataforma, assim foi com o PS2, com o Game Cube e com o X-box.




Entenda que não estou aqui dizendo que os games precisem ser feios, pelo contrario, tem a obrigação de serem belos, mas beleza não faz um game, e sim o conjunto de todos os fatores que vemos ser pontuados em analises. E também não estou dizendo que a Sony e seu Playstation são os vilões da historia e que devemos renuncia-los da face da Terra, somente noto que foi com o Playstation que se iniciou todo este burburim sobre o foco no visual dos games.



“…”


Porque falei isso tudo (bobeiras inclusive para alguns)? Porque estamos no primeiro passo de mais uma nova geração. E isso me preocupa por demais…


Não vou me delongar com mais considerações que já são obvias para quem leu tudo ate aqui…, vou citar apenas os fatos: Qual é o console mais esperado? Playstation3 ; Qual é o grande trunfo dele? O visual ( a sony diz que o Playstation 3 vai ter uma taxa de atualização de tela de 128 fps, coisa que nenhuma TV no mundo faz!!!) ; O que ninguém lembra ao ver vídeos e fotos de games produzidos para ele? De todos o resto que não seja o visual…





Espero que gamers e produtores não fiquem hipnotizados e se lembrem de que o som, a jogabilidade, o originalidade e a criatividade são partes importantes e necessárias de um game e que o visual é mais um deles, que apesar de importante, não é o essencial, o essencial é sim a soma de todos os fatores.


É bom que mais produtores de games se atentem verdadeiramente a isso pois um dia Kojima e Miamoto vão morrer, e daí o que será de do mundo videogamelistico.


É bom que isso ocorra agora, pois não seria interessante “perder” mais uma geração tão promissora…


Agradecido por todos que leram e aqueles que concordam com o que aqui foi exposto, perdão para aqueles que a partir de agora me acham louco e um convite a aqueles que não tem opinião formada a pensar no assunto.


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